Até quando?

Via Expressa

Congestionamento na via expressa

Até quando vamos ver as vias de nossa cidade completamente lacradas por qualquer “dor de barriga” que haja?

Veja esta notícia: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a3636174.xml

Nada de mais, se não fosse a freqüência destes episódios.

É urgente a duplicação da via expressa, entrada principal(única), da nossa cidade.

E muito mais que urgente, a EXIGÊNCIA, que seja criado na duplicação, uma calha exclusiva para ônibus no canteiro central.

A única forma de priorizar o transporte coletivo, é torná-lo mais rápido que o transporte por carros.

Assim, usará o carro, quem realmente necessitar utilizá-lo por outras necessidades, que não o simples deslocamento de um ponto à outro.

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O Projeto – Idealização Original – I

Amigos,

O Projeto final do GEDUSTI, possui mais de 600 páginas, motivo que se faz necessário uma introdução sobre o assunto.

Então abordaremos aqui o resumo de vários tópicos:

É sem dúvida nenhuma que existem várias maneiras “corretas” de se fazer um transporte integrado em uma cidade. Para isso, antes de mais nada, foi necessário definir o conceito do projeto. Sob quais aspectos ele seria planejado e estruturado.

CONCEITO – O projeto foi finalizado sob a ótica do melhor custo x benefício para usuários, empresas e prefeitura. Quanto mais individual, confortável e rápido, mais caro. Quanto mais coletivo, mais barato. É claro que o povo anseia o ótimo, o melhor, porém inviável economicamente para este mesmo povo. Então, tentou-se otimizar ao máximo, sem perder conforto e agilidade.

Em qualquer lugar do mundo, sabe-se que o transporte de massa visa levar pessoas de um local (dormitório) para outro local (laboral). Tanto que é verdade, que em cidades verticalizadas, procura-se estruturar a cidade de forma mista, com edificações que possuam moradias, comércio e indústrias no mesmo local e assim minimizar o transporte de massas.

Florianópolis é uma cidade horizontal e espalhada. Em outros estados, em 10km de rodovia é possível passar por até 3 cidades. Enquanto Florianópolis possui 70 km de comprimento e 36km de largura, sem considerar os meandros das estradas. (* brinque um pouco no Google Maps e tente ver uma rota que saia do Costão do Santinho até a praia de Naufragados via SC401 e veja quantos km e quanto tempo leva.)

Logo, uma característica ficou bem clara desde o início: os bairros da ilha, são verdadeiras cidades dormitórios, com algum comércio de subsistência e gêneros de primeira necessidade. Enquanto todo o complexo laboral da cidade, se concentra no centro e bairros à 10km, como Trindade, João Paulo e Estreito.

Sendo assim, um sistema de coletores, aglutinadores e transbordo entre terminais seria o mais interessante e viável.

E que a grosso modo significaria: saindo do centro em direção à Trindade e Saco dos Limões, um conjunto de 4 linhas para cada destino ao mesmo tempo por trajetos diferentes de 5 em 5 minutos. Da Trindade em direção ao Santo Antônio, Canasvieiras e Lagoa, também no mesmo sistema (trajetos diferentes) a cada 5 minutos. O mesmo para o SUL: do Saco dos Limões em direção à Trindade, Lagoa e Rio Tavares. E de cada um deles, linhas capilares para os bairros, balneários e praias nos horários de demanda.

É o que faz a árvore com a seiva. Alguém já viu uma folha no topo da árvore lançar uma raiz em direção ao solo?

Ou seja, ao invés de ficar 45 minutos esperando um “Costão do Santinho” no centro, o usuário sairia juntamente com as outras pessoas do centro, dividindo um coletivo até o terminal mais próximo do seu bairro, e aguardaria lá, os 20 ou mais minutos ainda restantes da sua “espera” até pegar uma linha capilar para a sua casa.

E aí foi que começou toda a confusão. As empresas de ônibus tinham concessões entre os bairros e o centro por 20 anos. Essas concessões não poderiam ser suspensas sem uma compensação financeira praticamente inviável. E o que foi ainda pior: recentemente foram renovadas por mais 20 anos.

No Terminal do centro, passam 170mil pessoas por dia. Divididas em lotações de 200 pessoas, significam 850 linhas saindo completamente lotadas em direção aos bairros da ilha e continente. Então, ao invés de sair do centro uma linha Itacorubi com 20 pessoas e um TITRI com 280 no mesmo horário, porque não levar essas 300 pessoas em 2 carros, de forma confortável até o TITRI, e de lá sair com um micro-ônibus levando essas 20 pessoas para o Itacorubi também de forma confortável?

Porque necessitaria uma nova licitação para equilibrar a exploração do transporte em Florianópolis pelas empresas dispostas a fazê-la.

E todo mundo sabe o que aconteceu cada vez que se falou em fazer licitação para o transporte coletivo da capital, não é?!

Se você ainda não entendeu, comente, pergunte, terei o maior prazer em explicar.

Busão Floripa.